11 de ago. de 2011

What a hell?

“Vou dar uma de advogado do diabo mas, blablablablabla”. Você já ouviu isso, sua mãe já ouviu mas, de uns tempos para cá, estamos todos ouvindo mais. No trabalho, na hora de comprar uma TV nova ou tomar qualquer tipo de decisão.
Longe de mim achar que as pessoas devem agir sem pensar. Até onde eu sei, pensar é o que nos difere dos animais. Eu não tenho atitudes idênticas às de uma ratazana ou de uma lontra justamente porque eu penso e elas não. Logo, vou pensar sempre, muito, graças a deus. Todo mundo que eu admiro pensa muito.
Mas, de vez em quando, todo mundo também pode fazer coisas instintivamente, baseadas apenas no feeling. Coisas que depois a gente vê como resolve. E é nesse momento que os tais advogados do tranca-rua se manifestam e se reproduzem como coelhos ao redor da gente. Sabe aquela sobrancelhinha levantada, que vem junto com uma tonelada pontos de interrogação e suposições inúteis?
Tira este peso dos meus ombros, meu rei. Se eu decidi me jogar, tudo o que eu não preciso é de alguém para me desencorajar, para me dizer não ouse. É o famoso “Se não vai ajudar, não atrapalha”.
Quer ser advogado do diabo, manda seu currículo para o inferno.

(A frase é agressiva, eu sei. Mas não encontrei outra melhor para fechar e mandei ver. Ando assim, agora.)