E aí? Achou que 2008 passou voando, num piscar de olhos? Pois eu discordo completamente. O ano de 2008 foi o mais importante da minha vida e valeu por uns 4. Simplesmente porque eu decidi não voltar do Reveillon de 2007 já pensando para onde eu iria no carnaval e depois no feriado da Páscoa, não fiquei contando os dias para a chegada do final de semana nem rezei para que nenhum dia acabasse logo. Tive a oportunidade de fazer o contrário e aproveitar o tempo com mais calma e paciência (e recomendo). Realizei um dos meus maiores sonhos, conheci muita gente boa, falei merda, fiz merda, fiz abdominais, senti raiva, VPP (vergonha pela pessoa), me emocionei, disse eu te amo, cantei em voz muito alta, chorei, fui mais amiga, ouvi mais, passeei mais com o cachorro, ajudei os outros, aprendi a rezar. Mas, acima de tudo, passei o ano todo olhando mais para mim. Coloquei minha vida na mesa e reorganizei tudo. Esta é a primeira vez em 8 anos que moro em São Paulo, que decidi passar o ano novo aqui. Simplesmente porque eu não quero arrumar outra mala e perder horas num aeroporto ou numa estrada como eu sempre faço. Pela primeira vez tenho que pensar no trânsito e nas ruas interditadas pela corrida de São Silvestre. Hoje eu quero simplesmente colocar meu vestido branco lindo que eu trouxe de Londres (ai, Londres...), dar muita risada, abrir uma champa rosé, brindar e abraçar meia dúzia de queridos. Perfeito.
Ah, não vou pular ondinha nem jogar flores pra Iemanjá e esta é a única parte que vou sentir falta.
Não sei se estou ficando velha ou se isso tudo é só paz. Resolução de ano novo? Lembrar sempre de 2008, de tudo o que eu pensei e repensei e ter a certeza de que eu não preciso de nenhuma resolução agora. Mas quando eu resolver, vixe que eu vou quebrar tudo.
Que você tenha um 2009 bacanérrimo. Mesmo.
Que eu fale menos em primeira pessoa, senão você enche o saco e não volta. E isso eu não suportaria.
Beijocas.
Eu gosto da palavra bacanérrimo desde a primeira vez que ouvi. Desde então, uso mesmo. Sinceramente, este foi o único critério para escolher o nome do meu blog. Gosto de escrever mas tenho vergonha de mostrar o que escrevo. Então decidi ficar escondida atrás de uma URL simpática. E esperar que alguma coisa que eu escreva aqui vire spam e chegue um dia por e-mail, como se fosse um texto do Luiz Fernando Veríssimo. Ui, seria a glória.
31 de dez. de 2008
15 de dez. de 2008
Papagaio da vizinha
Ando sumida mas estou aqui.
Para ser mais exata, aqui é um novo endereço. Mudei semana passada e só hoje chegou meu kit internet em casa. Ai, que delícia. Entre uma caixa e outra, entre um eletricista e um encanador (com zero sex appeal, infelizmente), tive verdadeiros ataques de riso do papagaio da vizinha. No primeiro dia, ouvi nitidamente ele dizer Oiiii, igualzinho ao Silvio Santos. Passei mal. Em seguida, ouvi ele gritando, num tom desaforado e marrento: Ô, veado. Desmaiei.
Contei para várias pessoas que o papagaio mais figura do mundo era meu novo vizinho. Todo mundo adorou e morreu de rir.
Mas o tempo foi passando, eu fui acostumando meu ouvido e, com uma certa decepção, percebi que em vez de Oiiiii, ele grita Mãããããe. E que não chama ninguém de veado. Fala: Oi, Tiago.
Já decidi. Vou manter a minha versão. Piada de papagaio só é boa quando a gente sabe contar.
PS: Não desista do blog. Já, já eu volto com a freqüência habitual.
Para ser mais exata, aqui é um novo endereço. Mudei semana passada e só hoje chegou meu kit internet em casa. Ai, que delícia. Entre uma caixa e outra, entre um eletricista e um encanador (com zero sex appeal, infelizmente), tive verdadeiros ataques de riso do papagaio da vizinha. No primeiro dia, ouvi nitidamente ele dizer Oiiii, igualzinho ao Silvio Santos. Passei mal. Em seguida, ouvi ele gritando, num tom desaforado e marrento: Ô, veado. Desmaiei.
Contei para várias pessoas que o papagaio mais figura do mundo era meu novo vizinho. Todo mundo adorou e morreu de rir.
Mas o tempo foi passando, eu fui acostumando meu ouvido e, com uma certa decepção, percebi que em vez de Oiiiii, ele grita Mãããããe. E que não chama ninguém de veado. Fala: Oi, Tiago.
Já decidi. Vou manter a minha versão. Piada de papagaio só é boa quando a gente sabe contar.
PS: Não desista do blog. Já, já eu volto com a freqüência habitual.
3 de dez. de 2008
Trabalheira voluntária
Seguinte, negada: se o Brasil inteiro está mandando uma quantidade astronômica de roupas, comida e ajuda para as vítimas de Santa Catarina, imaginem a cidade e o estado de São Paulo.
A Cruz Vermelha precisa de voluntários para ajudar a separar e organizar uma montanha de donativos. Só hoje saíram 185 toneladas deles da sede, que fica na Av. Moreira Guimarães, 699 em Moema, perto do aeroporto de Congonhas. É trabalho que não acaba mais. Bora?
PS: E só chegar, tem estacionamento de graça e gente trabalhando 24 horas. Se puder, leve um (ou mais) rolo de fita tape para fechar caixas.
A Cruz Vermelha precisa de voluntários para ajudar a separar e organizar uma montanha de donativos. Só hoje saíram 185 toneladas deles da sede, que fica na Av. Moreira Guimarães, 699 em Moema, perto do aeroporto de Congonhas. É trabalho que não acaba mais. Bora?
PS: E só chegar, tem estacionamento de graça e gente trabalhando 24 horas. Se puder, leve um (ou mais) rolo de fita tape para fechar caixas.
Assinar:
Postagens (Atom)