Eu gosto da palavra bacanérrimo desde a primeira vez que ouvi. Desde então, uso mesmo. Sinceramente, este foi o único critério para escolher o nome do meu blog. Gosto de escrever mas tenho vergonha de mostrar o que escrevo. Então decidi ficar escondida atrás de uma URL simpática. E esperar que alguma coisa que eu escreva aqui vire spam e chegue um dia por e-mail, como se fosse um texto do Luiz Fernando Veríssimo. Ui, seria a glória.
27 de fev. de 2007
Pelo amor
A maior prova de que os adultos são uns grandes filhos da puta é terem inventado a maçã do amor. Quando você olha para todas elas enfileiradas na carrocinha do parque de diversões, vê todos os pré-requisitos do que deve ser a coisa mais maravilhosa que uma criança poderia ter na vida: vermelha, brilhante, caramelizada. Tão perfeita que você abre mão de um rolê na roda gigante em troca de uma delas, sem pestanejar. Negócio fechado, jura que você vai me dar uma dessas, mãe? Será que eu mereço tanto? Seus pais vão lá, compram, entregam na sua mão e você, pequeno e fascinado por aquele manjar dos deuses, pensa na melhor maneira de morder sem estragar nada. É um momento inesquecível até que seus dentinhos de leite cruzam a barreira do caramelo e se deparam com a coisa mais insossa do planeta. Acho que essa foi a primeira decepção que eu tive na vida, só comparável a ver a Simony na Playboy. Para que fazer isso com as pobres criancinhas? Depois elas é quem são cruéis.
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2 comentários:
SUPER BACANA.
e normalmente são aquelas maçãs fofas, passadas, secas por dentro, péssimas!
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