Quando eu voltei de Londres, uma das primeiras providências que tive que tomar foi comprar luvas, ferramentas e me dedicar à jardinagem. As plantas tinham crescido tanto que não deixavam mais o sol bater no meu quintal. Como nunca tinha feito isso pedi dicas para o meu pai, que me falou que maio era o melhor mês para podar as plantas. Timing perfeito (odeio esta expressão com todas as minhas forças, mas neste caso...). Outra dica: não dá para sair cortando qualquer galho. Tem que fazer a árvore parecer uma taça. Cortar os galhos de cima e deixar os dos lados formando a copa (copa, taça, pegou?). A pitangueira, tadinha, tava toda esquisita, com galhos desengonçados para todos os lados, atrapalhando a passagem e com as folhas secas, começando a cair. Eu mandei ver: fui cortando os galhos com medo de acabar com a coitada mas sabendo que aquilo era para o bem dela.
Quase dois meses depois, a pitangueira está lá, linda, gata, coberta de florzinhas, cheia de abelhas, praticamente um bacanal da flora acontecendo.
Ir para Londres foi a melhor coisa que eu podia ter feito. Por mim e por ela.
4 comentários:
londres fez mesmo muito bem para você. dá para sentir em cada palavra.
Entendida a metáfora. Agora conta sobre o bacanal da fauna, conta... rsrsrsrsrsrsrsrs
Uma viagem sempre muda a nossa vida né?
Eu também divido minha vida antes e depois do México, auhshuauas.
Só que tem uma diferença, não sei nadaaaa de plantas!
Adooooro o blog, e voltarei pro México semana que vem, mas continuarei acessando!
(Luccas)
A única certeza que eu tenho na vida é que gosto de mulheres.
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