Duas coisas me deixaram pensativas quando eu assisti O Rei Leão no cinema. A primeira é como os pais fariam para controlar o choro e as perguntas incrédulas das criancinhas na hora em que o leão pai morre pisoteado pelos gnus.
A segunda é como os ilustradores conseguiram estabelecer duas categorias de leões tão distintas. O leão pai era o fodão, tinha uma postura de macho, orgulhoso, corajoso sem fazer nenhum esforço para isso. Simba já é outro naipe: o principiante, porra-louca, perdidaço na vida. Nem quando ele assume o trono de rei no final do filme, perde a cara de Rei Leão Jr.
Eu passei a usar essas duas categorias para um monte de coisas.
Já tive um cachorro pastor alemão que era o Rei Leão dos Pastores Alemães. Hoje tenho um vira-lata totalmente Simba.
Professores e chefes também se enquadram nessa categoria: tem o Rei Leão, que você admira pela postura, pelo poder. E tem o Simba (e como tem).
Marlon Brando era um Rei Leão de homem. Gael García Bernal é um Simba. No caso, simba lá pra casa. Mas é um Simba.
Todo mundo tem aqueles bofes Simbas que ficaram aí pela vida, bonzinhos, precisando superar algum trauma ou com muito o que aprender. Agora, cá entre nós, nada como um bofe Rei Leão na vida de uma mulher. Chega a ser covardia. Hakuna Matata, baby.
3 comentários:
aaaaaaamei o ultimo pedaço do post!
bjbjbj
Flavia, claro que sempre que alguem fala em Pastor alemão eu lembro do teu!!!! Não sei se pq eramos pequenas, mas ele era o Rei leão mesmo!!! Era um mostro!!! Eu so tinha coragem de chegar perto qdo ele vinha na janela!!!
Adoro tudo que tu escreve!! Bjs
bom comeco
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