Eu gosto da palavra bacanérrimo desde a primeira vez que ouvi. Desde então, uso mesmo. Sinceramente, este foi o único critério para escolher o nome do meu blog. Gosto de escrever mas tenho vergonha de mostrar o que escrevo. Então decidi ficar escondida atrás de uma URL simpática. E esperar que alguma coisa que eu escreva aqui vire spam e chegue um dia por e-mail, como se fosse um texto do Luiz Fernando Veríssimo. Ui, seria a glória.
5 de abr. de 2009
Corpo fechado
Balada nova em São Paulo. Um amiga fez a maior propaganda mas advertiu: tem que chegar cedo. No horário marcado eu estava lá mas ela ainda nem tinha saído de casa. Entrei sozinha e fiquei reconhecendo o terreno. De repente chega um cara bem bonito e brinda com a minha Stella. Pensei na hora: minha amiga ia curtir esse cara. Cadê ela que não entra?
Estava na fila. Entra que o som está ótimo. Tô tentando mas a fila tá foda. De repente o mesmo cara gato me pergunta: você está bebendo alguma coisa? Eu mostro minha Stella (outra) e sinalizo que estou no telefone. Ele fica esperando. Termino de falar com minha amiga e ele oferece: estou indo no bar pegar uma bebida, quer alguma coisa? Não, valeu. Ele foi. E de costas ele também era bonito. Nossa, mas minha amiga vai pirar nesse cara.
Não morre mais. Tô pensando nela e ela liga: Flá, a fila não anda há 40 min. E se a gente fosse para outra balada? Pô, mas você ia gostar daqui, viu? Eu sei, mas pelo jeito vou demorar muito para entrar. Bom, então vamos. Tô saindo. O gato chega de novo e fala: onde você vai? Putz, tô indo embora. Como assim? Então, tô com uma amiga aí na fila e não tem jeito dela entrar. A gente vai para outra balada. Ah, fica aqui. Como é que a gente fica? A gente? Ué, tô tentando falar com você desde o início da noite. Ah, que pena, mas eu estou mesmo indo embora. Posso pegar seu telefone? Pode. Como é o seu nome? Flavia e o seu? Francisco. Vocês vão para onde? Não sei ainda. A gente vai decidir. Ele me dá um abraço de despedida. Nossa, mas que cara bacana. Saí. Estou conversando com minha amiga, falando que ela ia curtir meu novo amigo e ele liga: Flavia, para onde você vai? E se eu fosse com você? Putz, amigo. Não sai daí, não que a balada tá ótima. Eu só tô indo embora porque ela não conseguiu entrar, senão ficaria. Tem certeza? Claro, fica aí. Aproveita. Beijo. Tu-tu-tu-tu-tu.
Corpo fechado é assim. Pode aparecer um cara gato, gentil, educado, paciente e chamado Francisco, que nada acontece.
Chega.
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12 comentários:
Amiga...como assim? Essa história balada só acontece com quem não tem um kg a perder )))
"open the body" kkkkkkkkkkkk
http://www.esotericosdelcarmen.com/rituais_de_limpeza_e_purificacao.htm
sei exatamento do que vc está falando. um saco.
Como assim? Como assim? Como assim?
Volta pra lá agora!!!!!
Coisas assim e homens assim tá difícil no mercado!!!
beijos
Re (frustada)
primeiro fiquei indignada, do tipo: como assim, sua besta!
aí desenterrei algo bem parecido que fiz-aconteceu-comigo. Estava enterrado, tamanho o arrependimento e auto-mágoa gerada pelos fatos.
Por fim, yo comprendo!
Quantas e quantas vezes a gente se sente transparente mas ta todo mundo nos vendo.
Entendo, compartilho, mas concordo mesmo com o "chega" do final. Ótimo sinal, diga-se de passagem.
bjbjbj
OOOOOOOOlha!!! Volta lá e brilha! Tô mandando.
adoro gente evoluida
eu tinha feito um banheirao
Posso ser sua amiga, posso? rsrsrs
Eh agora fudeu! Nem jogo de azar nem mega sena viu querida.
Sua parcela de Sorte nessa vida ja se foi...
Se eu tivesse aí em Sampa,te dava uma surra,guria! Pelamordedeus!!!
Gata, acontece, todos temos nossos momentos de corpo fechado, mas que bom que agora "chega".
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