17 de fev. de 2011

Pri e Poli


Eu não sou uma pessoa muito religiosa. Mas desconfio que o Barba, decidiu que o Carnaval seria em fevereiro já sabendo que a barra ia pesar horrores na Páscoa, com direito a crucificação, ressurreição, enfim, você sabe. Ele deve ter pensado:
“deixa o povo se esbaldar em fevereiro, ter bastante alegria, ficar com a alma bem leve porque, 40 dias depois, a jiripoca vai piar. E para que essa alegria de fevereiro se repita sempre, vamos criar os aquarianos. Umas pessoinhas mais coloridas que as outras, com menos ranso, com rostos mais ternos que sempre vão inspirar vontade de abraçar e ter por perto. Vamos fazer essas luzinhas nascerem numa época só de alegria, que elas vão levar pela vida toda e por onde passarem. E também para que, quando a barra pesar, elas possam ser um alento para quem ficar mais baqueado com os dias ruins”.
Não tenho a menor idéia se ele pensou assim, mas ontem eu estava pensando. É difícil explicar e justificar o amor e o carinho que eu sinto pela Pri e pela Poli, duas amigas que não se conhecem, ambas aquarianas, nascidas nos dias 17 e 18 de fevereiro. Gosto tanto e de um jeito tão único dessas duas que, quando vejo, já estou teorizando a respeito. E como eu ando sendo muito relapsa com as duas, decidi escrever alguma coisa para que elas nunca tenham dúvidas do quanto são importantes e especiais para mim.
Feliz aniversário, queridas amigas. Vocês são fodalhaças.

4 de fev. de 2011

Do contra


Fazer as coisas de um jeito diferente é da minha natureza.
Não escolhi isso. Simplesmente é o que temos por aqui.
Não decidi ter a profissão que tenho porque quis ou porque todo mundo queria. Mas porque é a única coisa que eu sei. Sorte minha que posso ser paga para fazer as coisas de outro jeito. Só sorte.
Todo mundo sempre achou que é porque eu sou do contra. Mas não é nada disso (ou não é só isso). Sempre foi assim e eu sei que vai continuar sendo.
Por isso não me peça para ter o corte de cabelo certo, para usar a roupa que estão usando, escutar aquela banda que virou hit, ter uma vida convencional. Não me peça para ter o comportamento óbvio. Porque eu não sei, não consigo, não vai rolar, não vai ficar bom, eu não vou gostar.
Nem você.