29 de nov. de 2010

Volta logo, Michael.


Adoro teorias da conspiração. Dou muita risada quando percebo que algumas pessoas realmente acreditam que Elvis não morreu e que foi visto recentemente na Argentina, onde tem uma casa.
Ouvi uma ótima sobre as moedas de 1 centavo. Quem me contou disse, literalmente: “Abílio Diniz e os maiores varejistas do Brasil fizeram um acordo e guardaram todas as moedas de 1 centavo que seus estabelecimentos receberam durante anos, até elas não serem mais fabricadas. Então eles colocaram todas dentro de um saco e jogaram no fundo do mar. Tudo para não dar troco para o que custa 99 centavos”. Eu acho que isso dá um filme, de tão bom.
Mas se tem uma que não me surpreenderia em nada é “Michael Jackson não morreu”. Fiz uma pesquisa básica antes de começar a escrever aqui e descobri que já existem 403 mil resultados para esta frase. Um dos primeiros deles se intitula: “50 motivos para acreditar que Michael Jackson não morreu” (joga no Google), dos quais eu destaco os melhores, na minha opinião.
O caixão nunca foi aberto e o corpo, ninguém sabe onde foi enterrado. Ele tinha dívidas de 500 milhões de dólares e deixou um testamento dando poderes para um empresário e um sócio administrarem seus bens. A pessoa que ligou para o 911 estava calma demais e nunca citou o nome de Michael, apenas disse que “um homem estaval mal”. As cirurgias plásticas e máscaras que ele usava para cima e para baixo: quem garante que quem se transformou naquela coisinha de nariz pequeno foi ele? Poderia muito bem não ser mais ele há muito tempo. Algum sósia fanático poderia ter topado ficar igual a ele e se sacrificar, morrendo e deixando-o livre para vivem paz. Dizem que ele pretendia estabelecer residência no Oriente Médio, onde já se passou por mulher, de burca, para fazer compras anônimo. Ele poderia viver lá e usar burca para sempre, se quisesse. Ele ia ou vai lançar uma música chamada Ressureição. O plano da sua falsa morte já apareceu na letra de sua música Morphine, que fala sobre ataque cardíado, morfina (claro) e sobre o remédio Demerol. Hein? Hein? Para fechar: nos Estados Unidos existe uma lei que diz que, em caso de tentativa de homicídio por duas ou três vezes, o cidadão tem direito a mudar de identidade ou forjar a própria morte, por motivo de segurança. Ele pode ter feito tudo isso amparado pela lei.
Muito louco para a sua cabeça? Mas o que não era muito louco, vindo de uma pessoa que morava em Neverland e quase jogou o filho da sacada? Não só faz sentido, como seria do caralho. Se isso fosse verdade, ele seria muuuuuito mais genial do que eu já acho que ele foi. Ou é? E se a última turnê mundial que ele estava ensaiando é exatamente esta? Gênio.

4 de nov. de 2010

Pessoas Jujuba Branca


Você deve conhecer dezenas de caras que são bonitinhos como todos os outros, limpinhos, cabelinho “que tá usando”, formatinho padrão. Não tem absolutamente nada de errado com eles. Mas seriam os últimos que você comeria.
Se esta descrição te lembrou alguém, você está diante de um Homem Jujuba Branca. Categoria que não serve apenas para homens, lógico. Mas como o foco e a área de interesse é esta, vamos a eles.
O Jujuba Branca vai ter basicamente o mesmo gosto da vermelha. Mas é neste “basicamente” que reside todo o problema. Você prefere a vermelha e ponto. Porque é mais bonita, porque seu time é o Internacional, porque lembra morango ou por qualquer outro motivo tolo. Mas se eu te oferecer um pacote de jujubas e a vermelha estiver no fundo do pacote, debaixo de 3 brancas, você vai pedir desculpas, enfiar o dedão lá dentro, dar um peteleco nas brancas e pegar a vermelha. Não tem jeito.
E digo mais: se não tiver nenhuma vermelha, você vai para a rosa, depois para a laranja, a roxa, a amarela, a verde e até a azul, que lembra sabão em pó. Só quando já tiver devorado todo o arco-íris de prazer é que vai dar o braço a torcer e encarar a branquela.
Já aconteceu de eu oferecer o pacote e a pessoa perguntar antes de atacar: POSSO pegar a vermelha? A branca, ninguém pergunta se pode pegar. Ou pega logo ou desencana da jujuba. Os pobres Jujubas Brancas fazem tudo dentro dos conformes, são gentis, atenciosos, uns amores. Mas não, obrigada.
Faça o teste: por mais que os cheiros e sabores sejam parecidos, se você abrir um pacote de jujubas e comer sem olhar, no escurinho do cinema, escolhendo aleatoreamente a primeira que seus dedos catarem, por alguma razão vai saber quando comeu a branca. E torcer para que a próxima seja bem colorida, para compensar.

PS: A expressão "jujuba branca" veio do Blog da Renata, que eu sou fã. O contexto é diferente mas a inspiração precisa ficar aqui registrada.